28 de outubro de 2016
Nos últimos anos os custos da assistência médica e hospitalar têm subido regularmente o dobro ou quase isso além dos indicadores de inflação do País e, em 2016, parece que vai voltar a acontecer. Isso é algo que afeta tanto os fundos de pensão que administram a saúde sob o regime de autogestão, como todos aqueles que torcem para um dia sermos bem sucedidos em nossa proposta de as entidades poderem gerir um plano de capitalização voltado para a acumulação de recursos destinados ao custeio dessas despesas na aposentadoria.
Na verdade, este ano a situação poderá ficar ainda mais difícil, acima do dobro. De um lado, estudo da Mercer Marsh aponta que até dezembro a inflação do segmento saúde deverá bater nos 18,6%, enquanto de outro lado a última previsão do Boletim Focus é de um IPCA de não mais de 7% até o final do ano.
De acordo com o estudo, o elevação dos custos médicos e hospitalares no Brasil só é superada na América Latina pelo que acontece na Argentina.
O estudo diz que este, de toda forma, é um fenômeno global. Um pouco no mundo todo e, no Brasil no último ano com certeza, por mais que resistam a seguir por esse caminho algumas empresas, mesmo não sendo essa ainda uma tendência, têm rebaixado os planos de saúde de seus funcionários, forçadas a isso também pelas dificuldades da economia.