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Feas – Nota Informativa nº 02
Data 27/08/2013
Comentário sobre o reajuste de 32,3%
no plano Plus tabela autossustentável
1. Reprováveis
os argumentos utilizados para não abrir as informações aos usuários (afinal,
são eles que custeiam integralmente o plano).
2. Por que só
no Economus existem sigilos e cláusulas de confidencialidade que impedem a
divulgação? Por que na Cassi, que tem o mesmo patrocinador, as informações são
abertas no Relatório Anual? Lá, se
conhece o perfil etário dos participantes, os índices de utilização e os dados
financeiros e econômicos dos planos operados. Conferir em Relatório Cassi 2012,
por exemplo, nas páginas 12, 24, 31, 32, 38, 39, 40, 59, no link abaixo
http://www.cassi.com.br/pdf/relatorios/relatorioAnual2012.pdf
3. Por que
razão os conselheiros eleitos pelos representantes não podem divulgar os dados
aos seus representados?
4. Pelo menos
para a Afaceesp, o encarecimento da tabela do Plano Plus Autossustentável não
causa surpresa.
5. No início
de 2010 recomendamos aos nossos associados aderir ao Plano Feas, mesmo com o
custeio percapita de 4,72% imposto unilateralmente no final de 2009, por meio
da alteração do Regulamento original do Fundo Feas.
6. Porque no Plano
Plus Tabela Austossustentável a tendência seria de custos crescentes,
devido, principalmente ao envelhecimento da população de idosos mais idosos (acima
dos 70 anos-pais/mães, sogros/sogras). Agravado
também pelo fato de ser um plano com população
declinante, como decorrência do
desaparecimento do Banco Nossa Caixa.
7. A
recomendação de aderir ao Feas tinha como fundamento a possibilidade de
reivindicar futuramente a coparticipação do patrocinador, hipótese essa não
aplicável ao Plus Tabela (por ser plano que explicita o conceito de
autossustentabilidade, isto é, o custo do plano é pago unicamente pelo usuário).
8. Custos
crescentes – é de conhecimento geral que os custos de assistência médica
aumentam significativamente após os 60 anos.
9. A entidade
que congrega as operadoras por sistema
de Autogestão (caso do Economus), a UNIDAS, informa na sua publicação anual de
2011 os seguintes custos médios mensais para cada beneficiário
Faixa
etária de 50-59 anos……………R$ 269,31
“ “ 60-69 anos……………R$ 442,69
“ “ 70 anos ou mais…….R$ 944,50
Em 2012, as
despesas assistenciais do Economus cresceram cerca de 15%, o que significa que
o custo médio assistencial por beneficiário acima de 70 anos é superior a R$
1.000,00/mês. Para a faixa de 60-69 anos
seria superior a R$ 500,00
10. Então, está
correto o cálculo do Economus em reajustar a tabela em 32,3%?
Pode ser
até esteja. Pelo menos está aderente à média do mercado do sistema de
Autogestão e ao conhecimento que se tem
acerca da população idosa mais idosa que compõem a massa de usuários do plano
Plus tabela.
Certeza somente quando houver a devida transparência
da administração do Economus. Bastaria
que as informações fossem abertas adequadamente para que as dúvidas possam ser
esclarecidas.
Dúvidas como aquela a seguir exposta:
11. Então, por
que não abrir as informações?
Provavelmente,
por causa de conflito com o anunciado custeio do “Novo” Feas.
12. Importante
lembrar: Os usuários mais novos do plano subsidiado com recursos do Feas
chegarão rapidamente aos 60 anos de idade (custo percapita mensal superior a R$
500,00). A idade média da população
usuária atingirá também rapidamente a faixa dos 70 anos (custo percapita mensal
de R$ 1.000,00)
13. Assim, é
natural argumentar:
a) Se a renda
média mensal do conjunto de titulares for de R$ 6.000,00, a aplicação do
percentual do novo custeio familiar de 4,73% arrecadará título de custeio
R$ 307,45/mês (já considerada a
arrecadação sobre o 13º.).
b) Acontece
que o custo percapita tenderá a ser superior a R$ 500,00 (idades entre
60-69 anos) ou superior a R$ 1.000,00 (idades acima de 70 anos)
c) Assim, um
titular e um dependente custarão, ou mais de R$ 1.000,00/mês (60-69 anos) ou mais de R$ 2.000,00/mês (acima 70 anos)
d) A insuficiência
mensal entre custo e custeio seria, conforme o caso (60-69
anos ou acima de 70), mais de R$ 692,55, ou mais de R$ 1.692,55.
e) A
insuficiência teria que ser subsidiada com os recursos financeiros do Feas, e/ou
complementada com reajustes técnicos atuariais no percentual de 4,73%. , de
modo a garantir existência de reservas para pagar o custo dos serviços
médico-hospitalares até o último beneficiário morrer (2.050, 2080, 2.100 ou até
muito além desta data…).
Esclarecimento– oportunamente, será emitida Nota
específica sobre as condições de custeio do “Novo” Feas, sempre com objetivo de
municiar os associados de informações para a tomada de decisões refletidas e
conscientes. Entretanto, cabe salientar, desde já, que o “Novo” Feas é
também um plano autossusentável, pois o patrocinador BB não figura na regulamentação
como parceiro financeiro.
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