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Estamos no início do processo eleitoral para renovação de vagas nos Conselhos do Economus, onde os participantes, ativos e aposentados, irão escolher seus representantes: dois conselheiros deliberativos e um conselheiro fiscal. Nessa hora é muito importante que as pessoas não se deixem levar por promessas que não poderão ser cumpridas.
A situação deficitária do plano do grupo C e do plano de saúde Feas (grupos B e C) é angustiante e propicia o surgimento de discursos prometendo soluções fáceis, porém descoladas da realidade.
É preciso lembrar que o quadro chegou a esse ponto exatamente por conta de discursos otimistas e omissões que esconderam a realidade por muito tempo, mesmo antes da incorporação da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil.
Foi preciso que conselheiros eleitos a partir de 2016 assumissem uma postura firme para trazer à tona tudo que estava oculto aos olhos daqueles que não tinham acesso detalhado às informações.
As ações e posturas adotadas pelos conselheiros deliberativos José Carlos e Max Freddy a partir de 2016 permitiram vislumbrar o que viria pela frente. Mesmo tendo de enfrentar votações onde a outra representante eleita se alinhava incondicionalmente com a posição dos conselheiros indicados pelo Patrocinador, Max e José Carlos conseguiram evidenciar, por intermédio de registros fundamentados em Atas, a caótica situação das insuficiências de reservas no plano de previdência e na saúde, tudo por conta das omissões e postergações do passado.
Isso fez, não tem alternativa, que a conta chegasse. Antes assim, porque senão ela chegaria ainda mais pesada no futuro. O adiamento é prejudicial aos participantes aposentados, pois à medida que o tempo passa há menos tempo para quitar a conta. Ao contrário, para o Patrocinador, o efeito é positivo porque ele consegue ganhar com o custo de oportunidade (taxa de juros maiores nas suas operações ativas-empréstimos).
Com a chegada do Américo, em 2018, os conselheiros José Carlos e Max passaram a contar com reforço na discussão com os demais conselheiros indicados pelo Patrocinador. Justo aqui reconhecer a postura do Américo, que mesmo tendo sido eleito fora do apoio institucional da Afaceesp, colocou-se à disposição para discutir de forma aberta e compromissada os assuntos afetos ao Conselho Deliberativo, contando com o mesmo apoio já conferido ao José Carlos e Max, vale dizer, consultorias especializadas para lhe dar suporte técnico ao exercício das funções. Registre-se, por oportuno e merecido, a luta do Edgar no Conselho Fiscal, desde a sua posse, em 2018.
Voltando ao ponto, a situação do Economus, com déficits na previdência e no plano de saúde, precisa continuar sendo enfrentada com ações firmes e não com promessas que não serão cumpridas. A experiência de mais de uma década indica que o Patrocinador não está disposto à interlocução. Quem prometer soluções pela via do entendimento e da negociação estará enganado a si próprio e aos demais participantes; quem acreditar em tais promessas, também!
De nossa parte, se o quadro for alterado, estaremos dispostos a discutir as questões com representantes do Patrocinador, de forma objetiva e sem procrastinações. Porque aposentado não tem mais tempo para perder… a vida anda!!!!
Pedro Paulo Galdino
Diretor Presidente da Afaceesp
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